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26 de julho: 17º domingo do Tempo Comum
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As parábolas do Reino III
 Hoje, as leituras nos questionam a respeito das nossas prioridades, dos valores fundamentais em nossa vida.
A 1ª leitura (1Rs 3,5.7-12) traz apresenta o exemplo do jovem rei Salomão. O seu pedido não foi de riqueza e morte do inimigo, mas de sabedoria para bem discernir em sua missão. Deus por isso o atende e Salomão se torna exemplo de pessoa sábia.
Na 2ª leitura (Rm 8,28-30), São Paulo apresenta Jesus como o exemplo supremo a ser seguido. Ele é o “valor” mais alto, que deve se sobrepor a tudo e a todos. Tudo concorre para o bem daqueles que de fato o seguem.
O Evangelho (Mt 13,44-52) apresenta outras três parábolas do Reino: tesouro escondido no campo, comprador de pérolas preciosas e a rede lançada ao mar. Com elas, Jesus mesmo recomenda aos seus seguidores que façam do Reino de Deus a sua prioridade fundamental. Este é o “tesouro” supremo e a “pérola” mais preciosa.
O mundo exige de nós muitas opções. Facilmente vem o perigo da indiferença e do descaso na fé, do desleixo com a comunidade-Igreja. Já não vemos o Evangelho como a pérola mais preciosa. O evangelho nos quer acordar para não perdermos o foco no central; só assim poderemos tomar as decisões mais sábias, que no futuro não nos trarão amargos arrependimentos.
“O mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”: Os conhecedores e estudiosos do Antigo Testamento são convidados agora a refletir as antigas promessas à luz das promessas de Jesus (o “novo”). É nesse processo exigente e desafiador que o verdadeiro discípulo encontra o caminho para o Reino, o real tesouro (antes escondido). Ao encontrá-lo, vai, deixa tudo o mais, e o adquire sem pestanejar. Irá se comprometer com grande alegria na construção do mundo querido por Deus.
Autor: Pe. Roni O. Fengler