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19 de julho: 16º domingo do Tempo Comum
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As parábolas do Reino II
A liturgia de hoje nos convida a descobrir o Deus paciente e indulgente, que não nos deixa sufocar em meio ao joio e às fraquezas humanas.
1ª leitura: Sb 12,13.16-19:  Apesar da sua força e poder, Deus é indulgente e misericordioso para conosco, mesmo quando praticamos o mal. Agindo assim, Deus nos motiva a agir também conforme o seu coração.
Evangelho: Mt 13,24-43):  O “Reino de Deus” se manifesta no mundo não como um clube exclusivo de “bons” e de “perfeitos”. Nele todas as pessoas – boas e más – recebem a possibilidade de crescer, de amadurecer e de serem transformadas pela graça, até ao momento final e decisivo.
2ª leitura: Rm 8,26-27:  São Paulo anuncia a bondade e a misericórdia de Deus ensinando que o Espírito Santo, o dom de Deus, vem em auxílio da nossa ignorância e fragilidade, “intercedendo por nós com gemidos inefáveis”, a fim de nos guiar pelos caminhos da vida.
Jesus anuncia o Reino em parábolas. Elas são tiradas da vida cotidiana, facilmente entendidas pelo povo, e que levam a pensar, a refletir e a se decidir. Com as três parábolas de hoje (o grão de mostarda, o fermento, o joio e o trigo), o evangelista Mateus procura exortar, animar e fortalecer a fé de sua comunidade, no seu tempo, mas atinge a todas as comunidades, de todos os tempos.
O Grão de mostarda revela os mistérios do Reino com suas enormes possibilidades de gerar vida. O fermento que a mulher usa na farinha lembra o milagre de uma fé operosa, o bem que faz ao mundo a prática da caridade, da justiça e da solidariedade. O joio e o trigo lembram que o bem e o mal coexistem, até mesmo em nossas comunidades, grupos e em nós mesmos. É uma crítica àqueles que “dividiam” o povo e acusavam Jesus de conviver com pessoas de má fama e “impuras”. Julgavam isso um escândalo. 
Jesus, porém, não segue a lógica da exclusão e da intolerância, mas da paciência e da misericórdia. Deus sempre oferece oportunidades para a conversão. Ele tem um plano de salvação e de graça oferecido gratuitamente a todos. No tempo oportuno há de se ver quem são de fato os maus e os bons.
Autor: Pe. Roni O, Fengler