Jesus, como evangelizador, nos ensina a formar lideranças. Dentre seus seguidores havia escolhido doze apóstolos. Estes já haviam sido enviados às ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mt 10,6). Agora Jesus organiza uma nova campanha de pregação. Escolhe 70 discípulos e os envia de dois em dois “a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir”.  Eles tiveram uma missão semelhante a de João Batista: preparar as pessoas para a visita de Jesus.        

Os discípulos partem com a missão de curar os doentes, de anunciar a proximidade do Reino de Deus e de serem portadores da paz. Jesus pede que sejam simples e que não levem muitas coisas. São alertados de que em alguns lugares serão bem recebidos e outros não. As pessoas receptivas ficarão ansiosas em conhecer o Senhor e bem preparadas para acolhê-lo quando ele chegar.        

Fico pensando nos catequistas de batismo, casais e mulheres que estão sendo preparados e enviados em nossos interiores, vilas e cidades às famílias que pedem o batismo para seus filhos. Que experiência linda, que missão abençoada: preparar as famílias para que seus filhos sejam filhos do Pai, irmãos de Jesus Cristo e templos do Espírito Santo!        

Com certeza nossos visitadores irão retornar felizes como os setenta e dois discípulos enviados por Jesus, que voltaram alegres e entusiasmados, narrando o sucesso da visitação. Jesus lhes garante que nada lhes poderá fazer mal e que seus nomes estão escritos no céu. Poderá haver recompensa maior?        

Inspiradas no envio de Jesus e no apelo do Papa Francisco de uma Igreja em saída, nossos catequistas de batismo e todos os missionários serão portadores de bênção e paz, de fé e de esperança. Demonstram que a Igreja está viva, qual mãe que se preocupa com seus filhos, como lemos na 1ª leitura: “Sereis amamentados e carregados ao colo e acariciados sobre os joelhos. Como uma mãe que acaricia o filho, assim vos consolarei” (Is 66,12-13).