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21 de abril: Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor
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"Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto”
Após quarenta dias de jejum, oração e caridade, após as ricas celebrações da Semana Santa, cujo auge foi o Tríduo Pascal, chegamos à alegria máxima, ao Domingo da Páscoa, à solenidade central do ano litúrgico: a Ressurreição do Senhor, fundamento de nossa fé cristã. E celebramos esta festa por cinquenta dias (Tempo Pascal), como um grande domingo. E depois, em cada celebração eucarística, especialmente aos domingos, fazemos o memorial da paixão, morte e ressurreição do Senhor, conforme seu mandato: “Fazei isto em memória de mim”.              
O evangelho de hoje mostra o começo deste mistério insondável e decisivo na vida da comunidade cristã. Foi um processo gradual de crescimento e amadurecimento na fé, pois no início ainda pairavam dúvidas. Até mesmo após a Ressurreição, o Senhor teve de agir com paciência com seus discípulos. Após sucessivas aparições, que meditaremos neste Tempo Pascal, a fé dos apóstolos se tornou firme e inabalável, como Pedro nos atesta na 1ª leitura, onde anuncia o cerne do Mistério Pascal: 
“Eles o mataram, pregando-o numa cruz. Mas Deus o ressuscitou no terceiro dia”. 
E, logo a seguir, o apóstolo lembra a missão recebida: 
“E Jesus nos mandou pregar ao povo e testemunhar que Deus o constituiu Juiz dos vivos e dos mortos... Todo aquele que crê em Jesus recebe, em seu nome, o perdão dos pecados”. 
 Celebrar a Páscoa do Senhor significa celebrar a salvação que gratuitamente nos foi dada por Jesus. Significa crer, anunciar e testemunhar em palavras e atos que o pecado e a morte não têm a última palavra. “Ó morte, onde está tua vitória? Cristo |ressurgiu!!! Honra e glória!!!” Concluindo, lembremo-nos da exortação de São Paulo a vivermos como criaturas novas, seguindo os passos do Crucificado-Ressuscitado: 
“Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres.”
Autor: Pe. Roni O. Fengler