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19 de agosto: Assunção de Nossa Senhora
Créditos foto: Reprodução / Internet Full Width Post Format
“O Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor”
A Assunção da imaculada Mãe de Deus à glória celestial de alma e corpo está intimamente ligada à Ressurreição de Jesus Cristo. Celebrando esta solenidade estamos professando nossa fé na vida eterna: aqueles que serviram a Deus aqui na Terra serão acolhidos por Ele no paraíso, no festim da eternidade. No céu, Maria Santíssima continua desempenhando amorosamente sua missão de mãe para com os que foram remidos pelo sangue de Cristo.
O evangelho de hoje narra a visita de Maria a sua prima Isabel que culmina com o Magnificat, o belíssimo hino de Maria. Pela Visitação, que teve lugar na Judeia, Maria levou Jesus pelos caminhos da terra. Pela Assunção, é Jesus que leva a sua mãe pelos caminhos do céu. 
No evangelho tudo é permeado de alegria. Alegria das duas mulheres ao se encontrarem; alegria da criança no ventre materno de Isabel ao se encontrar com o Filho de Deus presente no ventre de Maria. Alegria que brota dos lábios de duas futuras mães: a idosa Isabel, ungida pelo Espírito Santo, proclama Maria feliz por crer nas promessas de Deus e por se entregar totalmente a Ele - promessas que agora se cumprem; alegria que brota dos lábios da jovem Maria, grávida do Filho de Deus, proclamando a grandeza de Deus que derruba os poderosos e orgulhosos, exalta os humildes e alimenta os famintos, sempre agindo conforme sua misericórdia. 
O Magnificat apresenta o projeto de Deus manifestado desde a criação, defendido pelos profetas, prosseguido em Maria e que continua sendo construído por meio da Igreja em todos os tempos e lugares. 
Com Maria, a quem todas as gerações chamam de bem-aventurada, somos também convidados a proclamar as obras maravilhosas de Deus em favor dos humildes, entre os quais Maria foi a mais bendita. Ela nos acompanha e nos guia pelos caminhos “nas regiões montanhosas da Judéia” de nosso tempo, para que estejamos igualmente sempre prontos e apressados em servir.
Autor: Pe. Roni Osvaldo Fengler