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Celebrações de Corpus Christi são marcadas por gestos de caridade
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Na impossibilidade de fazer grandes tapetes e procissões, as paróquias da Diocese de Santa Cruz do Sul abraçaram a proposta dos bispos do Rio Grande do Sul e trocaram os tapetes por doação de gêneros alimentícios, materiais de higiene e roupas. Tudo foi feito com espírito de fé, cientes de que “o mesmo Cristo que está no pão da Eucaristia também está no irmão necessitado”. Por isso, neste tempo de pandemia, quando tantas famílias passam fome e frio, nada mais justo do que “dar de comer a quem tem fome e vestir os que estão nus”.
Todas as paróquias, a seu modo, se organizaram para dar este caráter à solenidade de Corpus Christi. Na catedral São João Batista e em muitas outras igrejas, os tapetes não foram totalmente deixados de lado, mas foram bem mais modestos. Em compensação, foram muitas as pessoas que levaram suas doações para as igrejas e, por isso, saíram felizes e abençoadas. Dom Aloísio Dilli gosta muito de repetir as palavras de Santo Irineu de que “as mesmas mãos que elevamos a Deus em oração se estendem também ao irmão em necessidade”. Na missa que o bispo presidiu na Catedral, ele ressaltou a beleza dos dois tipos de tapetes: o tapete artisticamente feito no corredor central da Igreja e o lindo tapete postado na frente do altar lateral, feito com a colaboração das pessoas que trouxeram um quilo de alimentos para os pobres. Em Candelária, grupos de voluntários bateram de casa em casa convidando as pessoas a colaborarem no Mutirão pela Vida de quem tem fome. O resultado foi um maravilhoso conjunto de alimentos que ornamentaram o corredor central da Igreja.
Com tantos belos gestos de caridade, a solenidade de Corpus Christi acenou para uma nova forma de honrar o Cristo Eucarístico. Que no futuro esta forma se solidifique.
Autor: Pe. Roque Hammes