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Retiro dos Seminaristas: experiência da Misericórdia de Deus

Créditos foto: PASCOM/SDA

Dos dias 22 a 25 de fevereiro, os seminaristas do Seminário Dom Alberto realizaram seu retiro anual. O retiro aconteceu na Casa das Irmãs Franciscanas Bernardinas, em Viamão. O pregador do retiro foi o Padre Marcelo Carlesso. O tema que se refletiu foi a “Misericórdia de Deus”.
Na segunda-feira (22) a reflexão abordou a Misericórdia no Antigo Testamento. Vimos que toda a história do povo do Antigo Testamento é um sacramento da misericórdia de Deus que aos poucos foi se revelando ao seu povo. 
Na terça-feira (23) a reflexão abordou a Misericórdia no Novo Testamento. Vimos que Jesus vem para relembrar o povo quem é Deus e o quanto Ele é misericordioso. Jesus teve a capacidade de tocar o sofrimento humano com suas próprias mãos. Ele sentiu na carne as consequências do pecado de Adão. Cada gesto de Jesus serve-nos para lembrar o amor, a misericórdia e a compaixão de Deus para conosco. Vimos ainda que a Cruz de Cristo é a coroação da misericórdia. 
Na quarta-feira (24) a reflexão abordou a Misericórdia através dos discípulos de Jesus Cristo. Vimos que é a Igreja que hoje continua a obra da misericórdia iniciada no Antigo Testamento e levada à plenitude por Jesus Cristo. E é por meio do Sacramento da Reconciliação que a Igreja continua esta obra. O Sacramento da reconciliação é o abraço do Pai Misericordioso. Meditamos sobre como estamos encarando a Confissão? De que forma eu participo dela? Eu acredito nela? Faço por fazer? De qualquer jeito? Já chorei pelos meus pecados? Vimos que o grande canal da misericórdia é o sacramento da reconciliação, embora não seja o único, mas o mais excelente caminho para nos reconciliamos com Deus e com os irmãos. 
Na Quinta-feira (25) a reflexão abordou o Padre: Embaixador, sinal e instrumento da Misericórdia. Vimos que todo o Ministério sacerdotal brota da misericórdia e do coração de Deus Pai. Em primeiro lugar, padres e seminaristas, somos os objetos de misericórdia e perdão de Deus Pai. O padre não deve tornar o Confessionário uma “câmara de tortura”, como insiste o Papa Francisco, mas um tribunal de misericórdia, lugar de escuta, de acolhida, de colocar-se junto da pessoa que sofre, seja física ou espiritualmente. No confessionário, o padre deve se tornar um pai e um irmão juiz e médico. Vimos ainda que a vocação do padre fracassa quando ele deixa de lado a oração e o confessionário.
Na Santa Missa de enceramento o Padre Marcelo lembrou o quanto misericordioso o padre deve ser para com seu povo, pois se Deus Pai é misericordioso, o padre deve ser mais ainda. A misericórdia de Deus só é sentida quando se experimenta dela e se tem a coragem de levar-la à quem precisa. 
Queremos agradecer ao Padre Marcelo que se dispôs a pregar este retiro para nós seminaristas maiores. Muito mais do que suas palavras, o seu testemunho de vida vai ecoar em nós, pois procura viver o que prega. Nossa gratidão também àquelas pessoas que rezaram por nós durante este retiro.

Autor: Giovane Gonçalves, Seminarista
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